sábado, 27 de junho de 2009

The answer my friend, is blowing in the wind.

O meu pai pega na guitarra e começa por dedilhar qualquer coisa só para desenferrujar. Eu sento-me no chão, de pernas à chinês, ponho os olhos na guitarra e preparo-me para o ouvir com a maior atenção. Começa pelos Blues, passa por Bossa-Nova até que chega ao Folk. Dou comigo a olhar-lhe nos olhos quando ele me chama a atenção e diz que para aprenderes alguma coisa tens de olhar para a guitarra e não para mim. Num ápice volto a descer os olhos até ao braço da guitarra que já se confunde com o dele e assim que reconheço a música, canto. Perco-me nas letras que não estão muito bem sabidas e nos acordes que me fazem querer levantar do chão e esquecer que nunca sabemos o dia de amanhã. Dou comigo novamente a olhar-lhe nos olhos quando o meu pai me diz, não olhes para mim, olha para a mão esquerda. Desta vez não desço olhos num ápice, eu quero lá saber da mão esquerda Papá, eu gosto é de o olhar nos olhos quando está a tocar, vejo-o uns anos mais novo, com caracóis, túnicas e calças de linho, qual hippie dos anos 60, a percorrer as ruas de guitarra na mão com sonhos de um Mundo de paz e amor. Pois ficas a saber que de cada vez que pegas na guitarra, essa que carrega memórias e sonhos de um dia te tornares num mestre da música, qual Bob Dylan que admiravas, eu perco-me nas letras que não estão muito bem sabidas, e os acordes que tão bem conheces despertam em mim sonhos de percorrer as ruas de guitarra e máquina de filmar na mão, à procura de um Mundo de paz e amor, que eu sei existir, não fosse esse o Mundo que se vive e se sonha aqui em casa. Pergunto-te porque é que não perseguiste o teu sonho, e tu, sem pensares duas vezes, respondes-me, que perseguiste o teu sonho, que o teu sonho era o amor, e que esse, tu encontraste, que o teu sonho somos nós. Não tenho resposta para isso e limito-me a fechar os olhos e a perder-me nas letras que não estão bem sabidas e nos acordes que desta vez me fazem levantar do chão.
- Eu gostava de um dia encontrar o meu sonho como tu encontraste o teu. Mas gostava que o meu passasse por ruas que eu nunca pisei, pessoas que eu nunca conheci e que eu pudesse ajudar. Gostava que do meu sonho resultasse mais paz e mais amor. Gostava de encontrar o meu sonho e poder fazer do Mundo um lugar tão bom como a nossa casa.
- Ainda tens muito tempo, filha, e um Mundo inteiro à tua espera. E a nossa casa, é onde o coração estiver.

The answer my friend, is blowing in the wind. The answer is blowing in the wind.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Irmãos e Irmãs.

Era fim de tarde, percorríamos os dois aquela longa avenida, como já tantas vezes fizemos e que conhecemos melhor que a palma da mão. Eu contava-te histórias de quando tu te ausentaste e os meus medos do futuro, enquanto que tu me dizias para esquecer tudo isso e me passavas imagens de um lugar, que não este, de um pôr-do-sol, que não este, e de uma vida de espírito leve que voa com o vento. Era fim de tarde e percorríamos os dois aquela longa avenida. Partilhávamos sonhos e fazíamos planos para um futuro que não queremos longe. Pedíamos ao destino que nos fizesse dar à costa naquela praia, onde passaríamos as manhãs a fazer mergulho, as tardes a fazer surf, e nos sentávamos a ver o pôr-do-sol junto ao mar. As noites, dizias tu, passávamos na praia com os nossos amigos, imagina como seria Mariana, e eu fechava os olhos, via todas essas imagens à minha frente e por momentos senti os pés saírem do chão.
A minha mãe diz que somos irmãos de barrigas também elas irmãs, e é verdade. Que por muito que tu te afastes de nós, nunca acabas por saír, e voltas sempre. Porque tu também tens um espírito livre, e tu também vives na paz, e quando estás comigo, a percorrer aquela longa avenida, como já tantas vezes fizemos e que conhecemos melhor que a palma da mão, pertencemos os dois ao vento.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

You never know tomorrow...

It might all be gone.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

- Adeus complexos, limites, derivadas e logarítmos. Adeus Secundário!

- Olá Verão! Que seja bem-vinda a tua páz!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ele e Ela.

Ele tinha caracóis claros e muito desalinhados que se uniam à barba que escondia as bochechas. Tinha olhos verdes que viam mais do que o Mundo comum e levava no olhar os sonhos que ganhavam vida de cada vez que dedilhava qualquer coisa na guitarra e cantava para ela em qualquer lugar.
Ela tinha caracóis, escuros, mas muito definidos. Um sinal do lado direito do queixo e os olhos eram grandes e castanhos que viam mais do que o Mundo comum, viam a Arte em todo e por todo lado, principalmente nos olhos dele quando lhe dedilhava qualquer coisa na guitarra e cantava para ela em qualquer lugar.
Encontraram um no outro o verdadeiro sentido de Paz e Amor. Paz era o Mundo equilibrado em que vivam os dois. Amor era o que fazia saltar o coração dela já embalado por melodias que ele trauteava, e o coração dele de cada vez que se perdia nas aguarelas que ela pintava. Amor era o que os construía, o que se sentia só de olhar para os dois.
Eu tenho o sinal do lado direito do queixo como ela, os caracóis nem claros nem escuros, uns dias desalinhados e outros definidos, os olhos são verdes como os dele, e também carregam sonhos de um Mundo de Arte, Paz e Amor.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Processo de Reciclagem - II

Pudesse eu dizer ao coração o que fazer e que ele o fizesse. Soubesse eu quando vai acabar esta luta entre a Razão e a Emoção. Porque é que tem sempre de saír alguém vencedor? Pudesse eu sentar-te no mesmo banco onde já nos sentámos antes, para o bem e para o mal, e que desta vez não tivessemos que escolher um dos dois, ou do outro lado da mesa cada um com o seu chá, e explicar-te que as coisas não são sempre como nós queremos, que gostar só não chega, é preciso querer, e que eu gosto (e muito) mas não quero; que nunca sabemos o dia de amanhã; que em vez de andarmos na montanha-russa podemos vender os bilhetes ou deita-los fora que não temos prejuízo, bem pelo contrário, podemos andar por outros sítios que nunca andamos antes, sem haver lugares especiais, e mesmo assim estarmos bem; que em vez de andarmos pela chuva que escorre pelos vidros tristes, podemos sentar-nos mornos ao sol quente, reflectindo um pouco e assim saímos os dois vencedores, porque como já dizia Ricardo Reis, nunca enlaçamos as mãos e apenas vimos o rio passar.

Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
Ricardo Reis

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Heart Shaped Lives - I

Tani & Jo & Marie - 2007

terça-feira, 16 de junho de 2009

Sem desassossegos grandes.

Hoje apetece-me ficar a ouvir Bon Iver a noite toda,
de olhos postos no céu, coração nas mãos,
e sem desassossegos grandes.

And I know it well.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Descontração e estupidez natural.

Acabo de jantar, pergunto ao meu pai o que é um discurso aforístico, porque a palavra me ocorreu, e não vá o diabo tecê-las e saír amanhã no exame, e depois eu não sei o que é. Pergunto-lhe então o que é um discurso aforístico, e o meu pai, mestre das letras para mim, explica-me mas acrescenta que a internet é muito melhor enciclopédia que ele. Não quero saber do que é a Internet, para mim não há enciclopédia melhor que o meu pai. Lembro-me que tenho de levar relógio amanhã se não estou perdida e começo a procurar por um. Bem sei que não tenho relógios, não por a minha irmã ter pegado neles ou por todos os da minha mãe não terem pilhas, mas sim porque quem controla o meu tempo sou quase sempre eu. A minha mãe diz-me que já sabia que isto ia acontecer, porque acontece sempre em vésperas de exame, e diz-me para ligar ao meu tio, porque ele de certeza que tem. Ligo ao meu tio e confirma-se, o meu tio tem lá muitos relógios da minha tia que me pode emprestar. Vou ao quarto, pego no iPod e no telemóvel.
Já são quase 21h mas ainda está Sol. Vou rua abaixo a mandar uma mensagem que não interessa, e não olho para as teclas do telemóvel por já as saber de cor e porque me sabe muito melhor ir a olhar à volta. Guardo o telemóvel e vou rua abaixo a andar aos saltinhos como de costume e a sorrir para tudo o que está à volta. Porque é que não haveria de ter motivos para sorrir? Eu senti das melhores sensações que alguma vez tinha sentido, isto não é o fim do Mundo, e portanto há mais para vir. Porque é que não haveria de ter motivos para sorrir e para ir a cantar pelo meio da rua? Chega de deixar escorrer a chuva triste, que para isso temos Ricardo Reis. Chego a casa do meu tio que me dá o relógio da minha tia, que entretanto vejo que está na cozinha, e que me diz para lho dar depois dos exames porque ela gosta de usar este no Verão, e eu digo-lhe para me avisar caso eu me esqueça. O meu tio pergunta-me se estou preparada para o exame e eu digo-lhe que sim. O meu tio sempre foi a pessoa que mais me tentou tranquilizar para qualquer desafio que me aparecesse. Conta-me piadas para eu descontraír, diz-me que estou é na idade de estar bem com a vida e de me divertir com juízo e que sabe bem que consigo tudo o que quero. Não pergunto as horas porque agora tenho no pulso o relógio que a minha tia me emprestou e que gosta de usar no Verão e por isso olho e vejo que são horas de voltar para casa, que ainda tenho uma rua para subir aos saltinhos e a sorrir, porque ainda está Sol, e o céu está ainda mais bonito. Despeço-me do meu tio e ele diz-me o que me diz desde que me lembro:
- Amanhã minha menina, descontração e muita, muita estupidez natural que isso é que é preciso.
Sorrio, aceno afirmativamente com cabeça, dou-lhe um abraço e sinto o peito mais quente e aconchegado. Estupidez natural, disso tenho eu de sobra! E ainda bem, ainda bem que tenho!

Agora boa noite, que eu vou ouvir músicas wild que amanhã tenho exame nacional de português.

domingo, 14 de junho de 2009

Dar sem receber.

«Eu acho que nós amamos como se ama, de forma inocente e até mesmo pura. Não vamos com intenção de receber nada em troca daquilo que damos. Esperamos que ao dar, esse alguém fique tão feliz, que nos vai fazer imediatamente felizes, e é como se já estivessemos a receber..»
Ana L.

Tu deste e não recebeste. Mas tiraste uma lição disso, e eu acredito que tu és tão forte, mas tão forte, que és capaz de te manter firme e de não caír. Sabemos lá nós o que é Amar, Ana! Mas tu tens razão, damos não com o objectivo de receber, e eu só espero que continue[mo]s assim, porque essa forma de amar que tu falas, inocente e até mesmo pura, a mim sabe-me bem, e eu quero que continue a saber.

Coração egoísta (agora, o meu!)

A minha mãe diz que tirar sem pedir, é quase tão feio como roubar. Pois eu digo que, não contar (omitir) é quase tão feio como mentir!
Manda a boa educação respeitar os outros se também queremos ser respeitados, e não sei o que manda a boa educação fazer quando não se cumpre com a nossa parte e se espera que os outros cumpram na mesma, mas eu normalmente cumpro com a minha, e deve ser por isso que se habituam a que eu caia nas boas graças de toda a gente. Manda também a boa educação, cuidar dos corações dos outros, como gostamos que cuidem do nosso. Ora, eu não sei o que manda a boa educação fazer quando não cuidam bem do nosso coração, mas eu normalmente cuido melhor dos outros que do meu. Mas chega a um ponto que o coração de tão torcido que está não consegue fazer mais nada, e aí entra a razão. Razão essa que me consome e me torna egoísta, fazendo-me esquecer os corações dos outros para poder cuidar só do meu. É nessa altura, só nessa altura, que não cuido dos outros corações de melhor forma que do meu. O problema é que o meu coração sente muito, ao mesmo tempo - qual Álvaro de Campos e a sua vontade de sentir tudo de todas as maneiras-, e a razão (ainda) não o consegue controlar muito bem. O coração tenta combater o egoísmo a que está sujeito, e em vez de se tentar recompor, preocupa-se mais com os corações alheios. Não está certo, eu sei que não está. E como sei que não pode ser assim, vou continuar egoísta, pelo menos só mais um bocadinho, até o coração já não saltar ou tremer de cada vez que o confrontam, está bem?
Gostar só, não chega, é preciso mais. É preciso querer e ter a certeza. Ter a certeza que se quer. Gostar só, não chega. E quando já se gosta muito, e cada vez se gosta mais quando não se devia, quando já se anda tudo a arrastar por muito tempo, é preciso ser-se um bocadinho egoísta. Mesmo que isso me torça toda por dentro e que me arranhe ainda mais o coração. Percebe, tenta compreender, que eu não posso magoar mais o coração. Gostar só, não chega. Mesmo quando ainda se gosta mais do que se devia.

Oh how we both knew it wouldn't be easy,
but I never thought it would ever be, ever be this hard.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Não tenho filosofia: tenho sentidos

Creio no Mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...
O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo.
Eu não tenho filosofia: tenho sentidos
Se falo na Natureza, não é porque saiba o que ela é,
Mas porque a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama,
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar.
Alberto Caeiro

Oh! Obrigada Caeiro por me fazeres voltar a acreditar no Coração e nos sentidos. Agora que já ensinei o Coração a controlar os impulsos para não ser mais arranhado, posso voltar a ter sentidos e não filosofia. Porque pensar incomoda como andar à chuva, e eu já estava um bocadinho cansada de pensar. Arrumo as minhas coisas e parto em direcção à Paz, onde não há chuva que incomode ou doença dos olhos que me faça pensar.

We carried on making our mistakes, thinking our love was free.
Now you've taken part of me.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Sometimes we all need a little help.

Menina, digo-te o que já me disseram, o que estou a aprender, e até mesmo coisas que tu própria me disseste, mas que é sempre mas fácil dizer aos outros do que a nós próprios.
Não sei se algum dia se tem a certeza de que uma pessoa é a pessoa certa. Eu acredito que sim, que um dia a razão e a emoção entram em equilíbrio e nos dizem que esse alguém é o alguém, mas até lá, não podemos cruzar os braços e negar o coração a qualquer pessoa que queira entrar, porque é assim que crescemos, é assim que aprendemos a dar e a receber, é assim que aprendemos a conhecer, a gostar e a amar. Não duvides alguma vez daquilo que ele já te fez sentir e do que o fizeste sentir a ele, tu foste especial e vais ser sempre. Lembra-te do que aprendeste com ele, lembra-te do que deste e do que recebeste, isso sim vale a pena guardar. O teu coraçãozinho está pesado, eu sei, mas em breve deixa de estar, em breve está pronto para receber outro alguém que também vai ser especial, não da mesma maneira, mas de outra, porque te vai mostrar outras coisas e ensinar outras coisas também. E essa pessoa, pode não ser a pessoa, mas vai ser alguém que vai aparecer por uma razão, assim como ele apareceu. Não penses no que já passou, não queiras encontrar razões para dizer que não devia ter acontecido, porque tudo acontece por uma razão, e mesmo que estejas magoada e o teu coração tenha sofrido, vais crescer e acredita que da próxima vez que te voltares a dar a alguém vai ser ainda melhor, vais ser capáz de dar e receber ainda mais. Eu sei que te dizem que já não és tão Sol e tão alegria como antes, mas não duvides que não vais voltar a ser, porque eu acredito que vais. Não perdeste o brilho nem a luz, continuam no teu coração, mas por agora um pouco escondidos. O mesmo se passa comigo, eu acredito que não perdi o brilho, o sol, as flores, a alegria e os unicórnios, eu sei que continuam aqui, mas um bocadinho mais escondidos, a pedir para aparecer quando o coração estiver novamente grande o suficiente para poder voltar a brilhar.
Por enquanto seguro-te no coração para que não doa mais, está bem?

This is the way that love like it's forever,
Then live the rest of our life but not together.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Spring, Spring, Spring!!!!













Meus amores de Primavera,
Em vocês encontrei luzes e brilhos que chamavam pela arte. Deixei-me juntar a vocês, deixei que a minha luz e o meu brilho, que nem sempre é muito, se unissem com o vosso. Deixei-vos entrar no meu coração, sem medos, porque a vocês não é preciso ter medo de dar. Confiámos em vocês, arriscámos, lutámos e ainda bem que o fizemos.
Agora olhem para trás, revivam todos os ensaios, todas as chamadas de atenção da nossa super encenadora, toda a partilha e vejam se não valeu a pena subirmos todos ao palco naquela noite, deixarmos o coração aquecer-se com todos os aplausos e elogios do público.
Vocês são o nosso orgulho! A vocês valeu a pena entregar(-me).
 
Spring Awakening Summer Tour!!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Serendipity.

Foi um acaso. Um acaso feliz. Foi Serendipity.

- Tudo acontece por uma razão. Tens de crescer, e estas coisas ajudam-te a isso. Vais bater ainda muitas vezes com a cabeça, também eu já bati. Oh se bati! Consigo perceber perfeitamente que estás assim - fez um gesto com a mão esquerda em cima e a direita em baixo - em desiquilíbrio, e precisas de o encontrar para viveres na tua paz, porque tu és assim, vives e precisas de paz. Mas vais voltar a encontrar esse equilíbrio, continua no teu caminho e deixa que o destino faça acontecer. Porque se tiver que acontecer, garanto-te que acontece. É Serendipity.

Foi Serendipity.
Um acaso feliz, ou um acaso? I will let fate decide it.
(Obrigada pelas palavras, pelo abraço e Serendipity.)

Cause sometimes, your fate and your dreams can collide.

Aos meus amores Primaveris,

And all shall fade, the flowers of Spring.
The world and all the sorrow, at the heart of everything.

Vamos fazer Despertar a Primavera como nunca ninguém o fez. Vamos pisar o palco de cabeça despreocupada e coração alegre, nessa noite, pertenceremos todos à Priapia, meus artistas. Porque vão continua a existir incidentes, mas nada é irremediável. Não vamos baixar os braços, vamos dar a volta por cima sem mandar ninguém embora, vamos continuar os mesmos - os de sempre. Digo-vos, meus amores Primaveris, que foi muito mais que um Projecto, que todo o trabalho tem vindo a ser recompensado e que as saudades vão ser tantas, mas tantas... Crescemos todos mais um bocadinho, demos pedacinhos do coração sem ficarmos a perder, porque assim, assim vale a pena dar pedacinhos do Coração sem medo.
We all shall know, the wonders...
I will sing the Song of Purple Summer.

"E logo o Moritz... que merda!" - Eu não vos disse que a Ilse tinha sempre razão? Depois não venham dizer que é a mania do protagonismo a falar mais alto. A Ilse sabe sempre tudo!


Sábado, 6 de Junho às 21:30
Auditório de Gondomar.