segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"Beneath the make-up and behind the smile,
I'm just a girl who wishes for the world."
marilyn monroe

domingo, 30 de agosto de 2009

My blueberry nights

Não gostas de rotinas, mas temos uma tradição. Vamos sempre ao mesmo café, aquele que tem pouca gente e que até tem umas boas torradas. Sentamo-nos sempre na mesma mesa, a segunda a contar da janela. Arrasto a cadeira enquanto pouso a carteira na do lado esquerdo e tu te sentas na minha diagonal. Pedimos o costume: uma torrada e mais qualquer coisa que acompanhe. Temos os dois o mesmo vício: comemos sempre a torrada do meio no fim, "porque é a melhor e toda a gente (devia) sabe(r) isso". Perco-me no tempo e nas histórias que dão corda ao relógio e fazem as horas passar. Conto-te as novidades enquanto me dizes que "não há nada para fazer" ou me contas a história do filme que viste ontem e que é de "bater mal". Perco-me no tempo e nas tuas histórias, nas minhas gargalhadas altas, nas torradas e no chá ou qualquer coisa que venha a acompanhar, e tenho a certeza que tu és dos que vai permanecer.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Love with no warning.

Há alturas em que o coração quase nos salta do peito, dá voltas e mais voltas, seja por que razão for. Anda aos rodopios sem sentido, perdido em outros peitos, ou inundado de amor de outros corações. Aperta quando outro coração é despido e literalmente alargado por pessoas que materialmente percebem de assuntos do coração. Torce quando é devolvido depois de ter andado perdido noutros peitos, e de ter sido inundado de amor de outros corações. Espreme quando pensa nos outros peitos a que já pertence, e que vão para longe. Cresce quando volta a estar em paz. E volta a saltar do peito para dançar, e aquecer corações alheios, sem aviso.

How do I know I can come and give to you,
Love with no warning and find you alone.

sábado, 22 de agosto de 2009

Consequências da Ponte de Brooklyn.

Aprendi que todos os corações têm espaços: uns grandes, outros pequenos, uns fortes, eternamente ocupados e outros a feridos, vazios, a reciclar e reciclados. As pessoas pertencem a esses espaços. Passam dos pequenos para os grandes, ocupam eternamente os espaços ou abandonam-os, tornam-nos fortes e deviam ser poucas as vezes em que os tornam feridos. Há também espaços, os vazios - eu aprendi-, que mesmo vazios são ocupados. São ocupados pelas pessoas que não lhes pertencem, porque dói em qualquer coração ter um espaço vazio, e como tal, as últimas pessoas que ali pertenceram, são as que os ocupam, só para que o coração não doa tanto, mesmo que ali não pertençam. Aprendi que não devemos pensar demais sobre esses espaços, em breve serão novamente ocupados por outras pessoas, umas que pertencerão, e quem sabe não os deixarão vazios, mal ocupados. É bom quando nos lavam a alma, sabe a novo e a paz.
When you're crossing the Brooklyn Bridge, you forget everything and you just feel peace all around.

New York #1

That's New York: One day you're noone and nowhere,
The other you're a star in a big screen of Times Square.

estou de volta!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Time-Out.

[Leighton Meester]
Everybody's gonne surfin, surfin USA!

( já estava na altura do meu Time-Out! Boas Férias!)

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O amor é como o Sol, sabe renascer.

Leve com você, só o que foi bom.
Lembro de você, como acabou,
Mas não tem nada não,
Só guardo o que foi bom no meu coração,
O amor é como o Sol, sabe renascer.
Sinto o calor de mais um verão,
Tudo ganha cor, e de nada vai valer lamentar a dor.
São as quedas que nos fazem cultivar o nosso amor.
Pensar no futuro, e ser feliz.