terça-feira, 28 de julho de 2009

The world is a place called home :)

Quando eu for grande, vou (com a mana) para os aeroportos dar abraços às pessoas que chegam e não têm ninguém, e também às que chegam e gostam de receber abraços, tanto como eu gosto de dar. Vou deambular ao sabor do vento por esquinas de cidades onde moram sonhos que eu gostava de viver. Vou ouvir as pessoas na rua a contar histórias de amores proibidos, amores para sempre, amores à primeira vista, e tudo o que houver para contar. Quando for grande vou sonhar ainda mais com alma, vou viver ainda mais com o espírito livre. Gosto de pertencer ao Mundo e gosto que ele me pertença. Gosto de pessoas, de abraços, de amor e de paz - quem não gosta? Gosto de dar beijinhos e mimos, e fico feliz se os outros gostarem e quiserem mais. Quando for grande vou fazer um filme disso tudo, e vou ser muito, muito feliz. Avó, é isto que eu quero ser, quando for grande! Quero fazer os outros felizes!
A minha avó diz que não é por ir para a faculdade daqui por uns meses que deixo de ser o testo da panela (e eu não sabia o que era ser o testo da panela, mas a minha avó disse-me que era ser a mais pequena da família) que desde sempre a encheu de beijinhos, e que me vai continuar a perguntar o que quero ser quando eu for grande.

Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada de mandar flores ao Delegado, de bater na porta do vizinho e desejar Bom-Dia, de beijar o Português da padaria.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

You think you have forever, but you don't.

Hoje parei o relógio, fechei os olhos e olhei para trás. Já estava na hora de o fazer sem pressas e desassossegos grandes, sem medos, corações apertados, receios e lágrimas que teimam em caír, mas que hoje, quando parei o relógio, fechei os olhos e olhei para trás, não caíram. Olhei e lá estavam todas as vezes que decidi que era altura de fechar a maldita porta, e todas as vezes em que essa maldita se voltou a abrir - Karma-, todos os dilemas da razão / emoção que não valeram de muito - nenhum saíu vencedor, perderam(-se) os dois-, todas as cambalhotas do coração - ora para a frente, ora para trás, sem nunca saír do sítio-, todas as viagens de montanha-russa - que só serviram para me deixar enjoada-, todas as (an)danças em que o coração dançou e todas as que o fizeram caír, toda a necessidade de respirar novos ares - que (me) devolveram muitas vezes ao ambiente nefasto-, todos os "andares à chuva" com e sem piada, todas as excepções e as regras - o lado lunar-, todos os intermediários, todas as verdades que ninguém confessava, mas que eu as sabia - sou naïve qb, e o que se pensa que me escapou, fui eu que deixei passar ao lado-, todos os corações mudos e egoístas e todos os processos de reciclagem que no fundo não reciclam nada. Estavam também, e para o meu próprio bem, todos os corações alegres e cabeças despreocupadas, todas as vezes que o coração quis dançar até caír - que coincidência, caiu mesmo!- todos os fins de tarde que me desenharam sorrisos, todas as vezes que o Sol me aqueceu o coração pela felicidade que me inundava e preenchia o peito - Oh that sweetness of yours.
Com o relógio parado, guardei tudo o que havia para guardar nas gavetas a que pertenciam, dei outra vez corda ao relógio e fechei a porta - sim, aquela maldita-. Agora nem que me volte a doer o peito, vai voltar, a porta não volta a abrir. Já está tudo arrumado, e agora o tempo cura tudo o que há para curar.

Do you know, I can't remember the last time we kissed? Cause you never think the last time is going to be the last - you always think there will be more. You think you have forever, but you don't.
Grey's Anatomy

sábado, 18 de julho de 2009

O Sr. Bessa.

O Sr. Bessa tem uma sapataria mesmo no centro da cidade, mas não é sapateiro. É casado, tem duas filhas - também elas já casadas-, e três netas: uma da mais velha, e duas da mais nova. Todas as manhãs o Sr. Bessa acorda, toma o café com leite que a Dona Néné lhe faz e vai para o quintal "trabalhar". Desde que mudou de casa (para cima da sapataria mesmo no centro da cidade) que a sua rotina tem sido esta. Vai para o quintal e empoleira-se nas escadas, nas redes, nos ferros e quase nas árvores. (des)Arranja tudo o que outros vieram arranjar, diz que os trolhas fazem sempre tudo mal e que ele é que sabe como as coisas devem ser. O Sr. Bessa tem também uma paixão por pássaros, então constrói-lhes gaiolas grandes e espaçosas para que eles não fiquem loucos de estarem fechados, e cá para nós, eu acho que os pássaros também gostam muito dele. Depois de andar plo quintal, o Sr. Bessa vai até à sapataria ver se está tudo em ordem, e segue para o café habitual. Costuma ir sozinho, mas na rua toda a gente o conhece, por isso, arranja sempre companhia para o segundo pequeno-almoço. Abre a porta do café e dirigem-se logo para ele: O costume Sr. Bessa?, Claro menina, já sabe que eu não sou pessoa de variar. Por vezes senta-se numa mesa, ou então deixa-se ficar ao balcão a conversar com as senhoras que estão a trabalhar. No fim, volta à sapataria porque já está na hora de fechar para o almoço, e as raparigas que lá trabalham têm de ir à sua vida, assim como ele tem de voltar para casa a horas, porque a Dona Néné já tem o almoço pronto e não gosta de comer a comida fria. No fim do almoço, enquanto a Dona Néné acaba de se arranjar, o Sr. Bessa vai para o café onde esteve de manhã e a Dona Néné diz-lhe todos os dias que quando estiver pronta passa por lá. Já lá vai o tempo em que o Sr. Bessa e a Dona Néné iam juntos ao café. Os tempos agora são diferentes, os problemas de coluna já pesam e a paciência também já se esgota com facilidade, pois o Sr. Bessa não gosta de esperar e a Dona Néné gosta de andar sempre ao mesmo ritmo. Mas isso não interessa, acabam sempre por se encontrar no café e sentar um ao lado do outro, com o resto das amigas e amigos que todos os dias lá vão ter. Tomado o café, o Sr. Bessa volta à sapataria e a Dona Néné vai às compras ou fica pela sapataria a fazer companhia ou a ler uma revista. O Sr. Bessa tem a força e o espírito de um jovem num corpo já cansado e com marcas da idade, mas não é isso que o impede de não estar parado um segundo. Ora está na sapataria ou a conversar com alguém, ora está outra vez no quintal a (des)arranjar tudo o que outros vieram arranjar, porque os trolhas fazem sempre tudo mal e ele é que sabe como as coisas devem ser. Ao fim do dia, fecha a sapataria e vai para casa jantar, que mais logo é que é hora de fazer as contas, porque agora não pode deixar a Dona Néné à espera. Acaba-se o jantar, e agora que é Verão a Dona Néné vai até à casa da filha mais velha, porque a mais nova mora na casa de cima, e aproveita para dar um passeio, enquanto o Sr. Bessa vai até à Assembleia beber um copo de Vinho que segundo ele, vai directo ao coração. No final volta à sapataria para fazer as contas do dia e apagar as luzes, e antes da meia noite volta para casa porque a Dona Néné já vai dormir e ele não a quer acordar.

Para o meu avô,
o Sr. Bessa

sexta-feira, 17 de julho de 2009

a (minha) Artista!

a minha irmã é uma Artista!
e é A Melhor!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Karma is a b*tch!

Okay so sometimes, even the best of us make rash decisions - bad decisions. Decisions we pretty much know we're gonna regret the moment, the minute - especially the morning after. I mean, maybe not "regret" regret because at least, you know, we put ourselves out there but still, something inside us decides to do a crazy thing. A thing we know'll probably turn around and bite us in the ass yet we do it anyway. What I'm saying is; we reap what we sow. What comes around goes around. It's Karma and, any way you slice it, karma sucks.
Eu costumo dizer, e digo muitas, muitas vezes que, Everything happens for a reason; You never know tomorrow; In the end everything's fine and if it's not fine now then this is not the end; e recentemente concluí por mim mesma que Falling in love is easy, so forgetting and healing must be hard, otherwise, getting up would be as easy as falling, and love wouldn't mean nothing. Tudo isto resulta do Karma. Fazemos escolhas das quais nos podemos vir a arrepender, seguimos caminhos que podem não ser os mais correctos, mas tudo tem uma razão - quando se fecha uma porta, abre-se outra. Se calhar tinha mesmo de ser assim, a mesma porta não se abre duas vezes, mas esta teima em não abrir nem fechar de uma vez só. É o Karma! Sempre que esta porta vai fechar, o Karma volta a abri-la um bocadinho, eu curiosa, espreito por ela, e bem se sabe que a curiosidade matou o gato, pois novamente o Karma, volta a fechá-la, mesmo na minha cara para eu (voltar a) bater com a cabeça. Nunca sabemos o dia de amanhã, mas o Karma sabe, e por isso é que combinamos estar em determinados sítios, a determinadas horas sem saber o que o Karma nos reservou para o dia seguinte. As coincidências não acontecem por acaso, os encontros súbitos estão lá por uma razão, e é isso que o Karma nos quer dizer... talvez seja essa a forma de o Karma (me) fechar a porta.

One way or another our karma will lead us to face ourselves. We can look our karma in the eye or we can wait for it to sneak up on us from behind. One way or another our karma will always find us. No matter how hard we try, we can't escape our karma. It follows us home. I guess we can't really complain about karma. It's not unfair. It's not unexpected. It just evens the score. And even when we're about to do something we know will probably tempt karma to bite us in the ass well, it goes without saying, we do it anyway.
Grey's Anatomy

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Going wild #1

Por este andar,EU é que fico Louca!

(para não ferir susceptibilidades, este post tem múltiplos sentidos, um dos quais apenas a minha irmã irá entender! O resto cada um sabe de si.)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Spoiled little girl.

I'm a spoiled little girl, and now what?

Girl, I know your type. You're daddy's little girl. Just take a bite, let me shake up your world.
Boy, I know your type. You're dangerous. But just one night couldn't be so wrong, you make me wanna loose control.