Abro a porta e entro, não acendo a luz, não por saber os cantos à casa, mas por ainda não saber qual é o interruptor. Não tenho de ter cuidado com o barulho da porta a fechar, porque esta é diferente e é silenciosa. Sigo às apalpadelas no escuro para o quarto, encostando-me às paredes que contam memórias que não me pertencem - esto ainda não é a minha Casa. Sento-me na cama que me pertence por direito e não por guardar memórias de gargalhadas que vão até à dor de barriga que por ali ainda não passaram. Olho para as estrelas no tecto lá deixadas por alguém que as admirava todas as noites, e deixo o Coração pedir desejos como só ele sabe pedir.
Eu disse que sabia bem voltar a Casa não disse? Então deixem-me voltar e ficar por lá.
(tenho de estudar Lab. MM1 e quero é ver as estrelas do tecto).