domingo, 11 de abril de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
I tell you one thing, it's always better when we're together.
Da primeira vez que aqui vim era tudo desconhecido, não havia memórias nem imagens associadas a nenhuma das casas, ou ruas, ou cafés por onde passava. Era um lugar como outros onde eu nunca estive, com uma particularidade. Lembro-me de abrir a porta do carro, inspirar bem fundo e de dizer "Cheira a mar!". Cheirava a mar, como tantos outros lugares à beira mar cheiram. Havia um pouco de vento a mais, mas lembro-me do meu pai dizer que "Nas cidades à beira mar é sempre mais ventoso". Aparentemente era uma cidade como tantas outras, e eu não gostava do facto de (ainda) não me sentir em casa e de (ainda) não reconhecer nenhuma das casas, ruas, cafés ou pessoas por onde eu passava, mas lembro-me de me dizerem que "É normal porque é tudo novo, as recordações levam tempo a serem "criadas", e um dia aqui vai cheirar não a mar, mas a casa".
Hoje, quando abro a porta do carro e inspiro bem fundo, digo sempre "Cheira a mar!", porque o mar agora cheira a casa, e não a qualquer outra cidade que é mais ventosa que o normal. Hoje, quando passo pelas mesmas casas, ruas ou cafés, vejo muito mais que isso. Vejo pessoas, histórias e recordações que não precisaram de muito tempo para serem criadas, porque aqui, à beira mar, há muito amor que faz bem, e paz que sossega o coração.
And all of these moments just may find their way into my dreams tonight, but I know that they'll be gone when the morning light sings and brings new things for tomorrow night, you see that they'll be gone too. Too many things I have to do. But all these dreams find their way to my day to day scene. Let me tell you thing, it's always better when we're together.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
For some reason I enjoy train rides when I'm alone, late at night.
Lembro-me quando ele me disse que me ia arrepender, que aquela era a última oportunidade que eu tinha e que estava a deita-la fora - tal e qual como ele deitou o meu coração (mas nem vou entrar por aí). Disse-me que me ia arrepender de querer ser Senhora do meu nariz e de querer seguir em frente. Disse - não a mim, porque a mim muito pouco dizia, ou tinha coragem para dizer- que eu não tinha força suficiente para me levantar da queda das (an)danças por onde andamos, porque sempre me viu como aquela princesa frágil que partia - mas que afinal não partiu.
Pois agora eu devia-lhe dizer - porque eu sou menina de frontalidades- que não me arrependo nada, mas mesmo nada, de me ter levantado e continuado por outras (an)danças. Porque eu não parti, e o meu coração também não. Recuperou da torcidela que lhe deu, mas já dança por outros lados e a descobrir corações que nem ao dele se comparam. Que o meu coração está feliz de uma forma pura e natural, que entra por outros corações sem pedir licença e deixa entrar e sair sem lhe causarem estragos - porque estes corações sabem o que é respeito, e ele não sabia nem sabe o que é-, que consegue ser feliz e andar como o vento, e que canta perdido entre peitos, e ainda assim, sente-se sempre em casa.
sábado, 12 de dezembro de 2009
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